O que é MarmitaGate? Entenda o caso que viralizou

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Recentemente, um caso bastante peculiar ganhou destaque no Twitter. Batizado de “MarmitaGate”, em referência ao escândalo político Watergateo episódio de um possível e elaborado golpe de tentativa de tentativa de ações para pessoas de vulnerabilidade — e conta com uma situação de uma série de dignas tradicionais.

Recapitulando os fatos, confira a trajetória cronológica dos eventos até o caso mais recentes a seguir, nesta matéria especial do TecMundo!

Projeto “Absorvendo Necessidades”

Os primeiros eventos do projeto ainda foram adicionados em junho do ano passado, com a criação do projeto beneficente “Absorvendo Necessidade”. A iniciativa foi solicitada em PIX para ajudar as empresas da cidade de Blumenau, Santa Catarina, na compra de produtos de higiene.

Com milhares de seguidores no Instagram, o projeto levantou suspeitas então. Na época, Poleza não responde ofertas de doação alternativas ao dinheiro e não presta contas sobre o uso dos fundos arrecadados. Outra peculiar era a conta utilizada para recebimento dos valores, em nome da mãe da fundadora, Graziela Poleza.

Nesse mesmo intervalo, o fundador do projeto realizou uma série de rifas em sua página no Instagram — incluindo cupons no iFood e até produtos mais caros, como um iPhone 7 Plus —, mas supostamente nunca teria concluído a entrega dos prêmios.

Por si só, a prática é proibida no Instagram e não deve ser realizada legalmente por pessoas físicas — segundo a Lei n° 5.768, de 197, e a Portaria n° 20.7491. Ainda é necessário prestar contas ao final do sorteio, algo que não aconteceu neste caso.

Em última postagem deste ano, Poleza realizou sua postagem no Instagram, onde é possível conferir uma série de abril não respondidos. Entre eles, os mais comuns são questionamentos acerca de doações enviadas, bem como o resultado dos claros sorteios. A conta da iniciativa no TikTok, aparentemente, foi banida da plataforma.

Projeto “Alimentando Necessidades”

Em paralelo, durante o mês de outubro do ano passado, outro projeto social nos mesmos moldes foi iniciado por Poleza e sua amiga Taynara Motta. Desta vez, a iniciativa prometia levar as medidas prontas — ou “maravilhosas”, no termo popular — para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Assim como a última empreitada, o projeto rapidamente ganhou notoriedade nas redes sociais, entretanto, por motivos externos à causa. No Twitter, Motta e Poleza repercutiam com relatos comoventes, que acabaram se tornando cada vez mais resistentes. As questões levantadas por novos temas como contasvam nas narrativas.

Junto da notoriedade comovente, alguns usuários começaram uma investigação quase coletiva do e de suas fundadoras. Inicialmente, o padrão nos e na frequência dos relatos foi reconhecido; adiante, notaram que as fotos utilizadas por elas eram, na verdade, de outras pessoas; em um dos relatos tratando de importação sexual, foi descoberto que uma suposta postagem foi enviada, na verdade, uma foto do Twitter.

E não para por aí piorou quando Poleza de carne: uma suposta doação vencida para o projeto. Na imagem, é possível ver que a peça foi comprada e embalada no mesmo dia da postagem, em um mercado onde ela costuma realizar as compras dos itens a serem feitos — conforme ilustrado nas postagens do Instagram da iniciativa anterior.

Antes só do que mal-acompanhada

Entre muitas amostras de que algo poderia estar errado com o projeto, a maior delas também é a mais imprevisível. Segundo a investigação coletiva de usuários, Taynara Motta seria uma personagem criada por Poleza, aumentar a credibilidade da empreita.

as tentativas de defesa de situação repercutir, Poleza complicar suas maneiras. Ela dois vídeos objetivando provar a existência de duas pessoas, que nunca apareceram juntas. O material, modificado por filtros, denunciava algo errado com a filtros.

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Adiante, foi complementar a inscrição no Enem como atestado de existência de Motta, entretanto padrão, como fontes não batiam com o design utilizado pelo Ministério da Educação. Além disso, os usuários controlam que há apenas duas pessoas com o nome “Taynara Motta” no estado de Santa Catarina, mas nenhuma mora em Blumenau.

Mais uma vez, a conta de Motta tornou-se inativa no Twitter.

Arrecadação imprópria?

Durante a pesquisa das pesquisas, que dominam agora, os relatórios em alta conta no Twitter, começaram a apagar uma série de tweets supostamente prestando contas das doações. Na sequência, foi possível conferir um extrato bancário com valores únicos de apenas R$ 30 mil — e que, segundo a fundadora, seriam suficientes para complementar carnes nas marmitas, doadas para 26 pessoas.

Investigação policial

Após a comoção nas redes sociais, um Boletim de Ocorrência foi realizado, dando início a uma investigação oficial da Polícia Civil na última quarta-feira (28). Até o momento, confirmam que estão entrevistando possíveis vítimas e apurando autoridades a autenticidade das supostas provas.

Confira mais informações sobre o comunicado clicando aninhar link!

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